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Em vídeo Adailton Moreira, liderança do Ilé Ase Omiojuaro, destaca a gravidade dos recentes ataques a terreiros de candomblé e umbanda em Nova Iguaçu, região da Baixada Fluminense, RJ. Para ele, é fundamental cobrar de políticos e chefes dos poderes federal, estaduais e municipais um posicionamento contra o racismo e a intolerância religiosa.
Silêncio
Na semana de lançamento do Disque Intolerância, agosto deste ano, a Secretaria de Estado de Direitos Humanos, Políticas para Mulheres e Idosos do Rio de Janeiro, recebeu 15 denúncias de casos de intolerância religiosa. “Ou as pessoas estão denunciando mais estes atos de preconceito, o que é muito positivo, ou realmente casos de intolerância estão se multiplicando, o que é preocupante. O Disque Combate ao Preconceito é fundamental para que possamos atender e acompanhar estes crimes de ódio que não podemos mais tolerar”, disse o secretário Átila A. Nunes, em nota publicada no site da secretaria.
Sobre os episódios ocorridos em Nova Iguaçu, lideranças religiosas cobram um pronunciamento da Prefeitura e da Câmara Municipal. A Secretaria Estadual de Direitos Humanos, Política para Mulheres e Idosos participou do manifesto realizado por moradores em à prefeitura, buscou informações, se propôs analisar e fazer alguns encaminhamentos.
Situação anunciada
O acirramento do racismo e da intolerância religiosa não é novidade para Criola. Em 2015, a instituição lançou um Diagnóstico da situação da intolerância religiosa contra religiões de matriz africana e seus impactos sobre os direitos humanos e a saúde das mulheres negras no estado do Rio de Janeiro, Grandes Regiões e Brasil. Acesse o estudo completo.
Tags:candomblé, evangélicos, fundamentalismo, intolerância religiosa; racismo religioso, matriz africana, negros, pretos, religiões, umbanda., violênica