Justiça para Marielle Franco
Marielle Franco foi assassinada no último dia 14 de março, na rua Joaquim Palhares, no Estácio, Rio de Janeiro. Junto com ela, o motorista Anderson Gomes.
A vereadora do PSOL foi eleita com mais de 46.000 votos em 2016 e foi a quinta parlamentar mais votada naquele ano, sua estreia nas urnas. Contrária à intervenção militar, dias antes de sua morte, Marielle denunciou a violência policial no bairro Acari. Em fevereiro deste ano, foi escolhida como relatora de uma comissão da Câmara dos Vereadores criada para fiscalizar a intervenção, com o poder de aprovar relatórios e providências contra os abusos e violação de direitos por parte de militares e policiais.
Socióloga, ativista negra, mãe, moradora da favela da Maré e lésbica. Uma vida abreviada que resistiu e lutou incansavelmente, especialmente pela vida de outras mulheres, como Cláudia Ferreira da Silva, morta de forma brutal em 2014 – os dois policiais acusados do homicídio de Claudia ainda não foram julgados e seguem trabalhando normalmente.
Marielle representava uma renovação política, mas sua voz continuará ecoando. Mais do que memória, justiça. Pelo Brasil e pelo mundo a mobilização segue intensa para que sua vida importe. Para que todas as vidas negras importem. Marielle, presente.
Acesse aqui a galeria com atos que pedem por justiça aqui e em diversos países.
Não iremos nos calar!
Crédito da foto de destaque: PSOL.
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