Mortalidade materna e direitos humanos
Acontecerá no dia 20 de outubro, das 9h às 14h, no Rio de Janeiro, o workshop “Mortalidade Materna e Direitos Humanos – A relevância do Caso de Alyne Pimentel”. Lúcia Xavier, coordenadora-geral de Criola vai moderar o debate ao lado de Liliane Brum, da REDEH. O evento vai tratar das lições aprendidas com o caso, sobre o processo de implementação das recomendações do Comitê CEDAW e as contribuições da sociedade civil durante todo o processo.
Alyne Pimentel foi uma jovem, negra, moradora da Baixada Fluminense, que faleceu depois de uma peregrinação de 21 horas sem atendimento adequado de emergência obstétrica e múltiplas violações de direitos humanos. Sua morte levou o Brasil a sofrer uma condenação do Comitê para Eliminação de Todas as Formas de Discriminação Contra a Mulher (Comitê CEDAW/ONU). O país foi obrigado a reconhecer que Alyne morreu por fatores relacionados a complicações obstétricas e a se comprometer com a redução da mortalidade materna e o fortalecimento dos direitos reprodutivos da mulher.
O debate será enriquecido com as contribuições de Arlanza Rebello, da Coordenadoria de Defesa dos Direitos da Mulher da Defensoria Pública do Rio de Janeiro; Sebastian Rodrigues, do Centro de Direitos Reprodutivos/Colômbia; Hildogoberto Carneiro de Oliveira, Secretário Municipal de Saúde de Nova Iguaçu; Silvano Ferreira de Sena, Secretário Municipal de Saúde de Belford Roxo; Angela Freitas, da Articulação de Mulheres Brasileiras/CEDIM; Marielle Franco, Vereadora do Rio de Janeiro; Luiz Antonio Teixeira Júnior, Secretário Estadual de Saúde do Rio de Janeiro; Sandra Valongueiro, médica especialista em Saúde Materna da Universidade Federal de Pernambuco; e Beatriz Galli, advogada e integrante do Grupo do Rio.
O evento será no auditório do 13º andar do Edifício Menezes Cortes, que fica na rua São José, 35, Centro, Rio de Janeiro. Confira a programação no cartaz.
Tags:Alyne Pimentel, Belford Roxo, Criola, Defensoria, direitos humanos, direitos reprodutivos, discriminação, Lúcia Xavier, Marielle Franco, morreu, mortalidade materna, mulher, obstétrica, REDEH, violações