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O CASO CONCEIÇÃO DE LISSÁ

O terreiro de candomblé Kwe Cejá Gbé – A Casa do Criador – da mãe de santo Conceição d’Lissá, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense foi incendiado no dia 26 de junho de 2014, durante a madrugada. O caso foi registrado na 62ª Delegacia de Polícia, em Imbariê, distrito do subúrbio carioca. O fogo atingiu o segundo andar da casa e destruiu teto, móveis, eletrodomésticos, roupas de santos e de integrantes do terreiro.

Não é a primeira vez que Maria da Conceição Cotta Baptista, de 53 anos – Conceição d’Lissá – foi vítima de ataques. As agressões começaram há cerca de oito anos. “Já atearam fogo no meu carro, que na época estava quebrado e parado dentro do barracão. E dispararam tiros contra a minha casa e no portão do barracão”.

Na época, o delegado responsável pelo caso,Davi dos Santos Rodrigues, evangélico, integrante da Igreja Sara Nossa Terra, afirmou que todas seriam investigadas “Em princípio, a questão é de intolerância religiosa. Mas pode ser outra coisa. Estamos fazendo um levantamento de quantos centros de umbanda e candomblé existem na região para verificar se sofreram ataques nos últimos três anos.”

Para a Yalorixá Conceição de Lissá , o Brasil precisa de uma lei para limitar o poder de rádios e TVs que veiculam programas evangélicos contrários às religiões de matriz africana. “Não há espaço de resposta. O poder que eles detêm é incomensurável.” Ela também ressalta como a internet vem sendo usada para veicular conteúdos ofensivos ao candomblé e à umbanda.

O que NUNCA MAIS pode acontecer

  • A omissão do Estado perante ao alto índice de crimes contra a intolerância religiosa no Rio de Janeiro.
  • A falta de rigorosidade das investigações policiais com esse caso, que não foi um ato isolado.
  • O preconceito e a discriminação com as religiões de matriz africana

Como os direitos de Conceição de Lissá foram violados

  • Seus direitos foram violados por conta dos crimes de ódio e intolerância além de tentativas de homicídios.

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