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CLÁUDIA FERREIRA DA SILVA

Claudia tinha 38 anos quando foi morta numa troca de tiros durante ação da polícia militar na comunidade onde morava em Madureira, na zona norte do Rio de Janeiro. Assassinada com um tiro que atravessou o coração e o pulmão, seu corpo foi colocado num camburão, de onde caiu e foi arrastado por cerca de 350 metros. A cena chocante foi registrada por um cinegrafista amador e ganhou as telas de TV do Brasil e do mundo, junto com as cenas de sua família devastada pela violência e pela dor.

A ação policial aconteceu uma manhã de domingo e Claudia foi morta na volta da padaria. Seu corpo foi removido sem perícia e colocado no porta-malas do carro da PM. A fechadura do porta-malas estava com defeito, abriu, o corpo caiu e foi arrastado. O laudo sobre a morte foi inconclusivo. A população do Rio de Janeiro, através do Estado, pagou uma indenização à família, que também receberá pensão até o ano de 2040, quando Claudia faria 65 anos, idade de se aposentar.

O que está errado

  • Operação policial domingo de manhã
  • Disparar arma de fogo em área residencial
  • Atirar em uma mulher negra desarmada
  • Remover o corpo sem perícia
  • Colocar o corpo no porta malas do carro da polícia
  • Sair para operação policial com equipamento avariado

Os direitos de Claudia foram violados

  • O direito à segurança pública – para poder viver em um lugar seguro, sem armas e tiroteios; com a polícia treinada e capaz de respeitar os direitos humanos e o direito à vida das mulheres negras; e a um sistema judiciário capaz de investigar, punir e garantir punição aos culpados e reparação adequada à violação dos direitos;
  • O direito à vida

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