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O ASSASSINATO DO JOVEM DA PALMEIRINHA

Era uma noite quente de verão e os moradores da comunidade do Palmerinha em Honório Gurgel, zona Norte do Rio de Janeiro estavam nas calçadas de suas respectivas casas, quando policiais entraram na favela, atirando e mataram o jovem Alan Souza de Lima, de 15 anos e Chauan Jambre Cezário, de 19 anos, tomou um tiro nas costas mas, conseguiu sobreviver.

Houve um pânico geral, seguido de gritos dos moradores e familiares afirmando que os jovens eram moradores. Mas os policiais, sem se importar com as dores dessas mães que clamavam pela vida dos seus filhos, impediram, por algum tempo, que o jovem Chauan, fosse socorrido.

Segundo os PMs, os jovens seriam suspeitos de integrar a quadrilha que controla o tráfico de drogas na comunidade, e estariam portando armas. Ainda afirmaram que faziam uma operação na comunidade e os jovens foram atingidos no confronto, disseram ainda que uma pistola e um revólver foram apreendidos. Em nota, também foi informado que a vítima que sobreviveu foi autuada por porte ilegal de armas e resistências.

Era pra ser mais um caso em que policiais, no ABUSO de seus poderes, forjam um cenário da ação, incriminando a população pobre e preta. No entanto, um vídeo gravado pelo telefone celular de uma das vítimas registrou o momento em que os rapazes foram atingidos. As imagens chocantes, amplamente, divulgadas nas redes sociais, comprovaram que a versão da polícia era falsa. E a situação se reverteu. No entanto, com a certeza da impunidade, o medo tomou conta da comunidade, apesar da dor e revolta, a lei do silêncio se estabeleceu e as mães de Alan e Chaun Jambre, silenciaram o sofrimento do luto pela morte de um filho tão jovem.

Ao final do inquérito instaurado para a apuração da morte de Alan, ficou comprovado que o sargento Ricardo Vagner Gomes, do 9º BPM (Rocha Miranda), foi o principal culpado pelo assassinato de Allan de Souza Lima na Favela Palmeirinha.

O que NUNCA MAIS pode acontecer

  • A conduta dos policias, que tentaram forjar a cena do crime como Auto de resistência
  • Só após a chegada e a insistência de familiares ao local que os policiais levaram a vítima para o hospital.

Os direitos de alan foram violados

  • O caso de Alan e Chauan, assim como tantas outras que acontecem diariamente na cidade do Rio de Janeiro, não deixam dúvidas de que, para avançar no combate a esse tipo de postura policial, é preciso acelerar a justiça desses crimes para que não prevaleça e a criminalidade e não ocorra a violação dos direitos humanos dos jovens negros e da periferia.
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